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Terça, 17 Julho 2012 17:57

Devemos ser a Igreja do sim, ao invés da Igreja do não

Devemos ser a Igreja do sim, ao invés da Igreja do não
Sáb, 14 de Julho de 2012 15:31
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A palestra da manhã de sábado (14), segundo dia do Seminário de Bioética, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), focou a defesa da vida. Um religioso, uma médica e um advogado reforçaram que a juventude da Igreja Católica deve aprender a dialogar, estudar e se maravilhar com as criaturas de Deus, e a principal delas, a vida humana.
Frei Moser, diretor presidente da Editora Vozes, professor de teologia e bioética, foi quem iniciou a discussão e incitou ao público jovem a pensar como seria se fôssemos bebês de proveta? “Nunca quero viver como um bebê de proveta, porque seria perfeito, e os perfeitos se tornem insuportáveis”, instigou.
De acordo com o religioso, se criação da vida humana fosse regrada e moldada, algumas pessoas não deveriam ter nascido, já que existiria um padrão de altura, cor, por exemplo. “Caminhamos para a eugenia, a partir desta manipulação genética. Não se sabe mais quem é quem, quem é humano? O laboratório passa substituir o ser humano, a mecanização da vida, vegetal, animal e humana. A soja não é mais soja, a flor não é mais flor. Os laboratórios são máquinas reprodutoras, e por trás, há uma ideologia da seleção da espécie”, alerta.
O frei também relembrou que a Igreja Católica é a igreja do sim de Maria e que a expressão de que a fé católica leva a opressão é equivocada. Não somos do contra, mas o não é consequência do sim, já que a nossa escolha é aprimorar o ser humano”, destaca.
Apesar disso, ele reiterou que os jovens católicos não devem ter medo dos avanços da tecnologia e das mudanças. “Somos responsáveis pela vida, por isso devemos participar das pesquisas e desenvolver nosso senso crítico. É preciso cultivar a ternura, apreciar a beleza do ser humano e do meio ambiente e maravilhar-se com os dons de Deus. Podemos construir um mundo novo, a partir dessas tecnologias. Há coisas que precisam ser mudadas, mas temos de sonhar com isso, ir em frente e caminhar com sabedoria, perguntando sempre qual é a vontade de Deus”, convidou.
A professora de neurologia, embriologia e pesquisadora de células troncos, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dra. Cláudia Batista. Ela também falou que o católico não pode ter medo ao falar de pesquisas, da evolução e deve ter consciência biomédica. “Precisamos nos convencer para convencer aos outros.
A técnica é um avanço biotecnológico que demonstra o desejo de conhecer e de ser melhor. As ideias devem ser claras e sólidas. Não temos de ter aquela mentalidade do que pode e do que não pode”, apontou.
Em seguida, a professora doutora relembrou que não é possível a vida humana começar em um estágio meses após a fecundação. “O ser humano deve ser tratado como pessoa desde a concepção. Não se pode distorcer a ideia de corpo e alma. Se o feto passar a ser humano momentos depois da fecundação, quer dizer que passamos a ser humano de algo que não era humano? Isso não é possível. A nossa racionalidade deve ser uma capacidade. Mas quando ela não está em evidencia, não se perde o ser antológico que é o ser humano”, ressalta.
Estas justificativas enfatizaram porque o aborto vai contra a defesa pela vida. Inclusive, quando embriões excedentes fecundados passam a ser descartados, como copos plásticos. “O começo da vida esta no inicio do inicio do processo, e não no fim do inicio do processo. Mas é preciso deixar claro que existem pesquisas com células tronco, adultas, embrionárias, em que eticamente não se manipula embrião humano”, explica.
A especialista também citou que há uma constatação biológica e argumentação racional para todas estas afirmações e que o direito a vida é o principio de igualdade que deve ser respeitado.
A partir dos princípios de vida, o professor doutor Paulo de Tarso Ribeiro iniciou suas explanações. Para ele, o que caracteriza o juízo das ciências é uma relação de causa e efeito. “O que a gente costuma ouvir em defesa do aborto e da violação da vida, é que a mulher teria essa liberdade. Mas não tem quem defenda o corpo do terceiro, no caso, o feto. Isso viola a ideia do direito natural, no qual o ser humano não pode dispor da sua própria vida. O aborto representa dispor sobre a vida alheia. Uma vida que ainda não pode se manifestar”, reflete.
O Dr. Paulo de Tarso recorda que o direito é fato, norma e amor e por isso, o aborto é a violação do texto constitucional, pois os cientistas afirmam que há vida desde o início da fecundação.
“Me lembro do caso da mãe de Beethoven (compositor e pianista), que teve várias doenças e diziam que ela deveria abortá-lo. Ela seguiu em frente e teve um dos maiores músicos do mundo. Há equívocos a partir do desprezo da informação que vem da ciência. A anencefalia, por exemplo, não corresponde a morte encefálica. Senão, a criança não iria respirar. Isso também viola a lei moral. Jovens, é preciso se informar”, convida.
Amandda Souza, da equipe Jovens Conectados


Sáb, 14 de Julho de 2012 15:31

A palestra da manhã de sábado (14), segundo dia do Seminário de Bioética, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), focou a defesa da vida. Um religioso, uma médica e um advogado reforçaram que a juventude da Igreja Católica deve aprender a dialogar, estudar e se maravilhar com as criaturas de Deus, e a principal delas, a vida humana.

Frei Moser, diretor presidente da Editora Vozes, professor de teologia e bioética, foi quem iniciou a discussão e incitou ao público jovem a pensar como seria se fôssemos bebês de proveta? “Nunca quero viver como um bebê de proveta, porque seria perfeito, e os perfeitos se tornem insuportáveis”, instigou.

De acordo com o religioso, se criação da vida humana fosse regrada e moldada, algumas pessoas não deveriam ter nascido, já que existiria um padrão de altura, cor, por exemplo. “Caminhamos para a eugenia, a partir desta manipulação genética. Não se sabe mais quem é quem, quem é humano? O laboratório passa substituir o ser humano, a mecanização da vida, vegetal, animal e humana. A soja não é mais soja, a flor não é mais flor. Os laboratórios são máquinas reprodutoras, e por trás, há uma ideologia da seleção da espécie”, alerta.

O frei também relembrou que a Igreja Católica é a igreja do sim de Maria e que a expressão de que a fé católica leva a opressão é equivocada. Não somos do contra, mas o não é consequência do sim, já que a nossa escolha é aprimorar o ser humano”, destaca.

Apesar disso, ele reiterou que os jovens católicos não devem ter medo dos avanços da tecnologia e das mudanças. “Somos responsáveis pela vida, por isso devemos participar das pesquisas e desenvolver nosso senso crítico. É preciso cultivar a ternura, apreciar a beleza do ser humano e do meio ambiente e maravilhar-se com os dons de Deus. Podemos construir um mundo novo, a partir dessas tecnologias. Há coisas que precisam ser mudadas, mas temos de sonhar com isso, ir em frente e caminhar com sabedoria, perguntando sempre qual é a vontade de Deus”, convidou.

A professora de neurologia, embriologia e pesquisadora de células troncos, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dra. Cláudia Batista. Ela também falou que o católico não pode ter medo ao falar de pesquisas, da evolução e deve ter consciência biomédica. “Precisamos nos convencer para convencer aos outros.

A técnica é um avanço biotecnológico que demonstra o desejo de conhecer e de ser melhor. As ideias devem ser claras e sólidas. Não temos de ter aquela mentalidade do que pode e do que não pode”, apontou.

Em seguida, a professora doutora relembrou que não é possível a vida humana começar em um estágio meses após a fecundação. “O ser humano deve ser tratado como pessoa desde a concepção. Não se pode distorcer a ideia de corpo e alma. Se o feto passar a ser humano momentos depois da fecundação, quer dizer que passamos a ser humano de algo que não era humano? Isso não é possível. A nossa racionalidade deve ser uma capacidade. Mas quando ela não está em evidencia, não se perde o ser antológico que é o ser humano”, ressalta.

Estas justificativas enfatizaram porque o aborto vai contra a defesa pela vida. Inclusive, quando embriões excedentes fecundados passam a ser descartados, como copos plásticos. “O começo da vida esta no inicio do inicio do processo, e não no fim do inicio do processo. Mas é preciso deixar claro que existem pesquisas com células tronco, adultas, embrionárias, em que eticamente não se manipula embrião humano”, explica.

A especialista também citou que há uma constatação biológica e argumentação racional para todas estas afirmações e que o direito a vida é o principio de igualdade que deve ser respeitado.

A partir dos princípios de vida, o professor doutor Paulo de Tarso Ribeiro iniciou suas explanações. Para ele, o que caracteriza o juízo das ciências é uma relação de causa e efeito. “O que a gente costuma ouvir em defesa do aborto e da violação da vida, é que a mulher teria essa liberdade. Mas não tem quem defenda o corpo do terceiro, no caso, o feto. Isso viola a ideia do direito natural, no qual o ser humano não pode dispor da sua própria vida. O aborto representa dispor sobre a vida alheia. Uma vida que ainda não pode se manifestar”, reflete.

O Dr. Paulo de Tarso recorda que o direito é fato, norma e amor e por isso, o aborto é a violação do texto constitucional, pois os cientistas afirmam que há vida desde o início da fecundação.

“Me lembro do caso da mãe de Beethoven (compositor e pianista), que teve várias doenças e diziam que ela deveria abortá-lo. Ela seguiu em frente e teve um dos maiores músicos do mundo. Há equívocos a partir do desprezo da informação que vem da ciência. A anencefalia, por exemplo, não corresponde a morte encefálica. Senão, a criança não iria respirar. Isso também viola a lei moral. Jovens, é preciso se informar”, convida.

Fonte: Jovens Conectados

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